Operação Lava Jato: TRF4, Porto Alegre, aumenta a pena de João Cláudio Genu, PP

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) julgou hoje a apelação criminal de João Claúdio Genu, assessor do Partido Progressista (PP), e aumentou a pena de 8 anos e 8 meses para 9 anos e 4 meses. Também apelou na mesma ação Rafael Angulo Lopez, funcionário de Alberto Youssef, que teve a pena diminuída. O ex-sócio de Genu, Lucas Amorim Alves, foi absolvido em primeira instância por falta de provas suficientes, mas houve recurso do Ministério Público Federal (MPF) contra a sentença. O tribunal, entretanto, manteve a absolvição.

O aumento da pena de Genu foi baseado na culpabilidade negativa, ou seja, no fato de o réu ter condições sociais e intelectuais de reconhecer e resistir à prática do ilícito e, ainda assim, praticá-lo. 

O relator, desembargador federal João Pedro Gebran Neto, responsável pelos processos da Operação Lava Jato no tribunal, disse que “nem o fato de Genu ser réu no processo do Mensalão o inibiu da prática de condutas ilícitas à época, tendo seguido cobrando e recebendo valores de propina”.

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2 comentários:

Anônimo disse...

Genu deveria ter recebido a pena em dobro, pois já era delinquente no Mensalão e continuou com a prática no Petrolão. Os Juízes foram muito bonzinhos em dar a pena. A Impunidade acelera esse tipo de conduta desses inescrupulosos. E destrói uma Nação inteira, que é o caso do Brasil hoje.

Anônimo disse...

Imoral é o que fazem com a Tatiana

FERNANDO BRITO · 19/10/2017 - O Tijolaço

tatiana

A tentativa – bem sucedida, aliás – da direita de transformar os problemas do Brasil em algo sobre “moralidade sexual-religiosa”, com a ajuda de alguns bobalhões, imaturos, que se portam como crianças que arrastam uma vareta na grade onde há cães ferozes à solta é, para qualquer um que reflita um pouco, puro diversionismo, para que a imoralidade, a desumanidade, o vilipêndio do ser humano não chame a atenção.

Hoje, no UOL, Carolina Farias – com fotos de Lucas Landau – mostra o drama de Tatiana Cristina da Silva, 34 anos, mãe solteira de três filhos, de 17, 15 e 9 anos e que há um ano nem “bicos” consegue.

“Já passei aperto, mas esse é o pior. Ultimamente nem bico aparece. Faço faxina, passo roupa, faço o que aparecer. Nem que seja entregar papel. Estou surtando. “Antes, eu trabalhava e não faltava nada. Tinha danone na geladeira e o armário cheio. Agora é vaca magra. Não tem carne. Tem só arroz e feijão”…

A repórter conta também o que dizem os comerciantes, em plena “retomada”.

A impressão dos comerciantes e dos que atuam nas ruas do Rio é, como eles mesmos dizem, de que “o dinheiro não está circulando”

Não está, mesmo, porque a recessão não é uma praga divina, mas uma política econômica para que, resfriando a economia, se obtenha queda da inflação. E no Rio, ainda pior, porque Moro e companhia destruíram a indústria do petróleo e sua cadeia de suprimentos, motor da economia fluminense.

Os anéis e brincos do ladravaz Cabral são abjetos, mas não são a origem sequer de 0,00001% da ruína econômica do Rio.

Estamos diante da imoralidade da fome, do desemprego, da desesperança.

Tatiana trabalhava em um mercado no Leblon, bairro mais chique da Zona Sul Carioca – aliás, onde morava Cabral – “onde os clientes só chegavam em carrões”.

Os carrões continuam, Tatiana, talvez um modelo mais novo e mais caro.

Eles bateram panelas, protestando contra um tempo que estava fazendo você ser gente, como qualquer pessoa.

No próximo post, mostro como eles não aceitam ser “como qualquer pessoa”.

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